O recente desastre ambiental no Rio Grande do Sul expôs um esquema preocupante usado pela esquerda para atacar opositores e justificar falhas governamentais. As acusações de fake news tornaram-se uma ferramenta conveniente para silenciar críticas e desviar a atenção da incompetência.
Um caso emblemático ocorreu com a absurda obstrução de caminhões que transportavam doações por razões técnicas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Isso gerou indignação nacional, mas a esquerda rapidamente tentou deslegitimar as denúncias rotulando-as como fake news.
Esta tática não é nova. A esquerda vem usando o termo “fake news” há algum tempo para suprimir vozes dissidentes e desacreditar informações que não se alinham com sua agenda. Notícias verdadeiras têm sido rotineiramente tachadas de desinformação ou fora de contexto.
A tentativa de implementar um projeto de lei de censura, conhecido como PL das Fake News, mostrou as verdadeiras intenções por trás dessas táticas. O projeto buscava restringir a liberdade de expressão e punir aqueles que compartilhassem informações consideradas “falsas”.
No entanto, o desastre do Rio Grande do Sul expôs a hipocrisia desses atores. Eles que outrora defendiam a censura agora se veem desmascarados como aqueles que usam fake news como arma política para acobertar seus próprios erros.
É essencial que o público esteja atento a essas táticas e resista a tentativas de silenciamento de vozes críticas. A liberdade de expressão é um pilar fundamental da democracia e não deve ser comprometida sob o pretexto de combater a desinformação.
A esquerda precisa assumir a responsabilidade por seus erros e reconhecer que a acusação de fake news é uma tática desonesta usada para justificar incompetência e minar a oposição. É hora de um debate aberto e honesto, sem a censura e a intimidação que têm caracterizado os esforços recentes para controlar a narrativa.
Júnior Melo (advogado e jornalista)