O dólar comercial registra alta nesta quinta-feira (26), mesmo com a intervenção do Banco Central (BC) no mercado cambial. A autoridade monetária realizou um leilão à vista de US$ 3 bilhões entre 9h15 e 9h20.
Antes da operação, a moeda dos Estados Unidos estava cotada a R$ 6,19, chegando a cair para R$ 6,15 na mínima do dia após o leilão.
No entanto, a cotação voltou a subir e, por volta das 10h23, o dólar apresentava alta de 0,66%, sendo negociado novamente a R$ 6,20.
Com o feriado de Natal, os investidores ficam mais atentos ao noticiário econômico internacional. A Reuters informou que as autoridades da China planejam emitir US$ 411 bilhões em títulos públicos em 2025 como parte de um esforço para aumentar o estímulo fiscal na economia chinesa.
O leilão realizado pelo Banco Central não possui compromisso de recompra da moeda, e a cotação do dólar é determinada pela oferta e demanda. Quando há mais dólares em circulação, o valor da moeda tende a cair, enquanto sua escassez eleva a cotação.
No Brasil, cabe ao Banco Central regular o mercado cambial, adotando um regime de câmbio flutuante. Isso significa que não há uma meta cambial fixa, e a autoridade monetária não interfere em uma eventual desvalorização do real em relação ao dólar, caso esta seja motivada por fundamentos econômicos.
O Banco Central atua na venda de dólares por meio de leilões quando há disfuncionalidade no mercado. O presidente da instituição, Roberto Campos Neto, afirmou na quinta-feira (19) que a intervenção do BC em dezembro foi necessária devido ao fluxo atípico de saída de dólares.
Gazeta Brasil