Enquanto o governo Bolsonaro diminuiu a carga tributária sobre o povo e arrecadou mais, Lula pesa a mão nos tributos e Brasil passa sufoco

A comparação entre as políticas tributárias dos governos Bolsonaro e Lula revela abordagens diferentes na gestão econômica do país. O governo Bolsonaro adotou uma série de medidas de desoneração fiscal, como redução de impostos sobre produtos industrializados e itens da cesta básica, além de uma tentativa de simplificação tributária. No entanto, a carga tributária total e a arrecadação permaneceram elevadas, evidenciando que a simples redução de alguns impostos específicos não significou necessariamente uma diminuição significativa no volume total de tributos recolhidos pelo governo.

Uma das estratégias de Bolsonaro envolveu a desoneração de setores específicos, como a redução de impostos sobre produtos importados de games e jogos, medida bem-recebida por consumidores e setores relacionados à tecnologia. Por outro lado, Lula retomou a cobrança de alguns impostos anteriormente suspensos, como o DPVAT, justificando essa movimentação como necessária para reequilibrar as contas públicas e financiar políticas sociais.

A questão da arrecadação mais alta durante o governo Bolsonaro, mesmo com a redução de certos impostos, pode estar associada a diversos fatores, incluindo o aumento das atividades econômicas e a inflação. Além disso, Paulo Guedes, ministro da Economia durante o governo Bolsonaro, implementou medidas que foram favoráveis ao crescimento econômico mesmo em um cenário desafiador como a pandemia global. Este crescimento econômico pode ter compensado a redução de alguns impostos através de um aumento geral na base tributária.

Junior Melo
Advogado e Jornalista

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