O bebê está pronto para a introdução alimentar? Veja sinais

Entenda quando o bebê pode começar a receber alimentação sólida, em complemento à amamentação

Uma das dúvidas mais comuns entre os papais é sobre qual o momento ideal para se iniciar a introdução de alimentos complementares.

É preciso inicialmente deixar claro que até o sexto mês o leite materno é suficiente, e que nem mesmo a oferta de água é necessária. No entanto, outros sinais além da idade contribuem para o início da alimentação sólida, como a maturidade digestiva e os sinais de prontidão, que são os sinais de desenvolvimento do bebê.

A introdução precoce, pode acarretar alguns problemas futuros, como por exemplo a obesidade. Além disso, a falta de maturidade intestinal e motora para lidar com outros tipos de alimentos podem expô-lo a alergias, hipertensão, entre outros.

Sinais de que seu filho já pode comer

Entre o sexto e oitavo mês de vida, a maioria dos bebês já está pronta para receber alimentos sólidos, por isso, os papais precisam estar atentos aos sinais de prontidão que são:

  • Sentar sem apoio ou com o mínimo possível

  • Ter perdido o reflexo de protusão da língua, que é quando ele empurra o alimento para fora da boca com a língua

  • Mostrar disposição para mastigar, mesmo sem dentes

  • Reflexo de pinça presente, tentando pegar o alimento com o dedo polegar e indicador

  • Ter preensão palmar, usando os dedos para prender o alimento na palma da sua mão

  • Mostrar interesse pela refeição, tentando agarrar o alimento e colocá-lo na boca.

A introdução de alimentos na dieta da criança após os seis meses de idade deve complementar às numerosas qualidades e funções do leite materno, que deve continuar sendo oferecido até os dois anos de vida ou mais.

Importância da alimentação complementar

Embora o leite materno tenha todos os nutrientes necessários para a saúde do bebê, a introdução alimentar é o momento de apresentar novas texturas, sabores, cores e aromas. É neste momento que se começa a construir os hábitos alimentares da criança.

Por isso, ofereça uma alimentação rica em energia (calorias), proteínas e micronutrientes (principalmente o ferro, zinco, cálcio, vitamina A, vitamina C e folatos), isenta de contaminação (sem bactérias patogênicas, toxinas ou produtos químicos prejudiciais), com o sabor agradável à criança, mas que seja o sabor natural do alimento sem necessidade de estar salgada.

(Minha Vida)

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