Agência não conteve o ímpeto de ajudar as distribuidoras parceiras e Bolsonaro sepultou taxação da energia solar
A armadilha de taxar o consumidor que investiu na geração limpa, solar e eólica, em mais de 60% para garantir o lucro de usinas termelétricas, super poluentes, foi por água abaixo pela articulação de Jair Bolsonaro. A agência reguladora Aneel não conseguiu conter o ímpeto de ajudar distribuidoras parceiras, mas encontrou no presidente, sempre acusado de ser contra o meio ambiente, o maior defensor da energia renovável. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Bolsonaro foi taxativo e disse ter obtido garantias dos presidentes Davi Alcolumbre (Senado) e Rodrigo Maia (Câmara) de proibir a taxação.
A medida deve reduzir a emissão de gases poluentes de termelétricas, mas nenhuma ambientalista, sueca ou nacional, agradeceu Bolsonaro.
Sem taxação, a expectativa é de aumento do investimento, redução ou até eliminação do uso de termelétrica e queda no valor da conta de luz.
Diário do Poder