Enquanto tramava a asfixia da energia solar, tentando taxar em 64% os que investiram em geração distribuída, a agência reguladora de energia Aneel trata como se fossem irrelevantes os 1,3 milhão de litros de diesel queimados diariamente (todo santo dia) por usinas termelétricas para fornecer energia a áreas que estão fora do Sistema Interligado Nacional (SIN). Só em 2020, o Brasil gastará R$ 7,5 bilhões para bancar a Conta de Consumo de Combustível, que compra o diesel. a informação é de Cláudio Humberto, colunista do Diário do Poder.
Segundo o economista Daniel Lima, Acre, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Amapá e Pernambuco têm partes fora do SIN.
Apesar do volume de diesel utilizado pelas termelétricas, o reembolso do valor gasto com o combustível é baseado no preço médio no posto.
Com sol e ventos abundantes no “santuário ecológico” de Fernando de Noronha, a Aneel prioriza a geração da energia de lá por termelétrica.
Para Daniel Lima, o melhor é investir em usinas solares, até porque áreas isoladas seriam beneficiadas com empregos e renda.
Diário do Poder