Em um mundo ditado por padrões, é muito comum nos sentirmos deslocados quando não atendemos determinadas características impostas. Muitas vezes sentimos que olhares e gestos apontam para o nosso não enquadramento nos vários setores da sociedade.
Quando criança, não conseguimos identificar muito bem esse incômodo, mas na vida adulta percebemos quando nos sentimos rejeitados, humilhados ou ofendidos. Afinal, o bullying contribui, e muito, para danos emocionais, na criança e no adulto.
Mas como identificar o bullying?
O que é bullying?
O bullying, cuja origem do nome é da língua inglesa, é caracterizado pelo ato de humilhar, ofender, agredir e maltratar alguém por suas características. Esses gestos violentos são cometidos verbal ou fisicamente, gerando grandes danos psicológicos.
Por exemplo: na infância, quando é mais difícil identificar sentimentos e dores, as consequências do bullying podem ser:
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Baixo rendimento escolar;
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Timidez excessiva;
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Dificuldade de socialização;
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Baixa autoestima.
É importantíssimo saber que bullying é crime, previsto no artigo 46 do código penal como constrangimento legal. Além disso, quando ocorrem agressões físicas, há penas previstas para mais esse ato.
O bullying e a autoestima
Um dos maiores alvos dos agressores são as características físicas de alguém. Sendo assim, o formato do rosto, das orelhas, além de fatores como ser magro ou gordo são os alvos prediletos de quem pratica o crime de bullying.
Consequentemente, a saúde emocional e mental das vítimas acaba sofrendo danos e traumas que podem levar muito tempo para se curarem. Por isso, o mais importante e primordial para quem sofre ou sofreu bullying é procurar um psicólogo para tratamento e acompanhamento.
Se você é adulto, mas lembra que, quando criança/adolescente sofria (ou ainda sofre) as consequências citadas no item anterior, não hesite em buscar ajuda psicológica. Isso é para o bem da sua saúde mental e autoestima.
E a cirurgia plástica?
Após (ou durante) o acompanhamento psicológico, você pode perceber que os motivos físicos pelos quais você sofria bullying são fatores que realmente te incomodam. Portanto, a decisão de fazer uma cirurgia plástica não deve ser com o intuito de acabar com o bullying, mas sim visando “corrigir” aspectos do seu corpo que não te agradam. Somente nesses casos é saudável você mudar suas características físicas através da cirurgia plástica.
Você sabia que, entre as pessoas que mais sofriam bullying, há cirurgias plásticas em comum? A questão de gênero também é importante nesta análise:
Mulheres:
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Otoplastia (correção das orelhas de abano); mamoplastia redutora (diminuição das mamas); rinoplastia (mudanças no nariz);
Homens:
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Ginecomastia (correção das mamas com aspecto feminino), a otoplastia e a rinoplastia.
Ou seja, se algumas dessas características do seu corpo te causam incômodo, a cirurgia plástica pode te ajudar a modificar esse quadro e, com isso, contribuir para que sua autoestima se eleve, proporcionando maior qualidade de vida.
Portanto, tenha em mente que só é saudável procurar por cirurgia plástica quando você reconhece que determinadas características do seu corpo não lhe agradam. E para chegar a essa conclusão, o acompanhamento com um psicólogo será crucial e indispensável.
Só então, por você e não por qualquer outra pessoa, se poderá recorrer à cirurgia plástica, trazendo não somente benefícios estéticos, mas principalmente de autoestima e bem-estar.