Camisa da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 2026 deve ser na cor vermelha e causa revolta nas mídias sociais

A informação de que a camisa reserva da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 será vermelha, conforme vazado pelo site Footy Headlines, gerou controvérsia e reações polarizadas. A Nike, fornecedora oficial, planeja substituir o tradicional azul por uma cor inédita, chamada “Revolutionary Red”, em parceria com a Jordan Brand, rompendo com as cores da bandeira nacional (amarelo, azul, verde e branco). O lançamento está previsto para março de 2026.

A revolta expressa em postagens no X, como a do usuário @meioindep
, reflete o sentimento de alguns torcedores que veem a escolha como uma decisão política, associando o vermelho a ideologias de esquerda. Essa percepção é amplificada por críticas como “uma vergonha, pura política”, sugerindo que a mudança seria uma tentativa de agradar determinados grupos. No entanto, a Nike e a CBF justificam a inovação como uma estratégia comercial para atrair o público jovem, sem menção explícita a motivações políticas.

Por outro lado, a cor vermelha já foi usada pela Seleção em contextos históricos, como no Sul-Americano de 1936 (camisa do Independiente) e em 1937 (camisa do Boca Juniors), mas nunca como uniforme oficial em Copas. Além disso, camisas vermelhas extraoficiais já foram populares entre torcedores de esquerda em Copas anteriores, como em 2018 e 2022, para se contrapor à apropriação da amarelinha por movimentos de direita.

A controvérsia reflete a polarização política no Brasil, onde símbolos nacionais, como a camisa da Seleção, têm sido associados a disputas ideológicas. Enquanto alguns torcedores rejeitam a mudança por romper a tradição ou por enxergar intenções políticas, outros podem apoiar a inovação estética ou sua simbologia alternativa. A CBF ainda não confirmou oficialmente a cor, e especulações sobre tons como laranja ou rosa também circulam. A discussão, portanto, mistura questões de identidade cultural, marketing esportivo e tensões políticas, mas carece de evidências concretas de que a escolha seja exclusivamente política.

GLOCK/X

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