Em maio, sob o Governo Lula (PT), o setor público brasileiro, composto pela União, Estados, municípios e estatais, registrou um déficit primário de R$ 63,9 bilhões, conforme dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (28 de junho de 2024).
O resultado representa o maior saldo negativo para o mês desde 2020, o 1º ano da pandemia de Covid-19.
Comparado a maio de 2023, o déficit primário aumentou 27,4%, passando de R$ 50,2 bilhões para os atuais R$ 63,9 bilhões. O déficit primário é calculado como a diferença entre receitas e despesas, excluindo os pagamentos de juros da dívida pública.
No detalhamento, o governo central contribuiu com um déficit de R$ 60,8 bilhões em maio de 2024, enquanto os governos regionais (Estados e municípios) e as estatais apresentaram um saldo negativo conjunto de R$ 1,1 bilhão. As estatais, por sua vez, registraram um déficit de R$ 2 bilhões.
No acumulado dos últimos 12 meses até maio, o setor público consolidado acumulou um déficit primário de R$ 280,2 bilhões, o que equivale a 2,53% do Produto Interno Bruto (PIB). Há um ano, em maio de 2023, o resultado era um superávit primário de R$ 39,0 bilhões.
O déficit de R$ 280,2 bilhões nos últimos 12 meses é o maior registrado desde junho de 2021, quando alcançou R$ 305,5 bilhões.
Gazeta Brasil