A concessão dos tramos central e sul da Ferrovia Norte-Sul, cujos contratos foram assinados nesta quarta-feira (31/7), deve resolver um dos principais gargalos do setor agropecuário que é a logística. A avaliação é da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, que ressaltou que 40% dos custos do produtor são com o escoamento e transporte da produção.
“Primeiro, traz brilho nos olhos dos produtores. Nosso grande gargalo sempre foi a logística. E agora o produtor sonha, e não só sonha, ele está vendo a esperança dele mais perto de pôr mais dinheiro no bolso. Ele produz muito, produz bem da porteira para dentro, mas o grande gargalo era a logística”, disse a ministra durante a cerimônia, em Anápolis (Goiás).
O trecho concedido está situado entre Porto Nacional (TO) e Estrela D’Oeste (SP) e tem 1.537 quilômetros de extensão, que foram divididos em dois tramos. O tramo central, compreendido entre Porto Nacional (TO) e Anápolis (GO), tem extensão de 855 km. Já o sul, abrangendo o trecho Ouro Verde de Goiás (GO) e Estrela D’Oeste (SP), mede 682 km. A expectativa é de que o início da operação do tramo central ocorra até o fim deste ano. O trecho foi arrematado pela Rumo S/A por R$ 2,7 bilhões.
Participaram da cerimônia de concessão, além da ministra, o presidente Jair Bolsonaro, os ministros Tarcísio Gomes de Freitas (da Infraestrutura), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Augusto Heleno (do Gabinete de Segurança Institucional) e o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Mario Rodrigues Júnior, além de outras autoridades.
Por SNA