Correios bancam R$4 milhões para turnê de Gil, mas atrasa FGTS

Os Correios, estatal em crise com prejuízo de R$ 2,2 bilhões em 2025, desembolsaram R$ 4 milhões para patrocinar a turnê “Tempo Rei” de Gilberto Gil, enquanto atrasam o repasse do FGTS dos servidores. Extratos mostram que depósitos de abril, devidos até o dia 20, foram descontados dos trabalhadores, mas não transferidos ao fundo, violando a lei 14.438/2022.
A decisão gerou indignação entre funcionários, que também enfrentam a suspensão do plano de saúde por falta de pagamento e ameaçam greve. O patrocínio, ao lado de marcas como Rolex, é justificado pela estatal como “reposicionamento de marca”, mas contrasta com ingressos de até R$ 1.530, inacessíveis à maioria.
Parlamentares, como Gustavo Gayer e Junio Amaral, acionaram o TCU para investigar a gestão de Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios, criticada por priorizar gastos culturais em meio ao colapso financeiro.
A investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os Correios, mencionada no contexto do patrocínio de R$ 4 milhões à turnê “Tempo Rei” de Gilberto Gil, foi acionada por parlamentares da oposição, como os deputados Gustavo Gayer (PL-GO) e Junio Amaral (PL-MG). Eles questionam a gestão de Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios, por priorizar gastos culturais em meio a uma crise financeira, com prejuízo de R$ 2,2 bilhões em 2025, atrasos no repasse do FGTS e suspensão do plano de saúde dos funcionários.
A apuração visa esclarecer se houve má gestão ou uso indevido de recursos públicos, considerando a situação de insolvência da estatal. Não há detalhes no momento sobre o andamento ou resultados da investigação, mas o TCU foi formalmente solicitado a analisar a “gastança” e a “priorização questionável de recursos”.

GLOCK/X

Mostrar mais artigos relacionados
Mostrar mais em Política
.