Um grupo composto por pelo menos 40 deputados federais da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja protocolar um pedido de impeachment contra o líder petista. A motivação principal são as declarações recentes de Lula, onde ele comparou os ataques de Israel contra civis na Faixa de Gaza ao Holocausto durante a Segunda Guerra Mundial.
O documento que sustenta o pedido de impeachment afirma: “Isso enseja o pedido de impeachment que estamos apresentando contra o mandatário da nossa nação, que nos expôs ao perigo de guerra, como medida da aplicação da mais inteira e urgente Justiça”.
Os parlamentares também apontam que a Corte Internacional não reconheceu a acusação de genocídio contra Israel, mas Lula, de acordo com eles, “de maneira inconsequente e irresponsável, continua suas bravatas, sempre omitindo o fato que foram os terroristas do Hamas que invadiram Israel, matando, mutilando, estuprando e sequestrando bebês, crianças, mulheres, homens e idosos”.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) comentou sobre o caso, afirmando que “Lula incentiva a injúria racial, e incorre em crime de responsabilidade previsto no art. 5° da Constituição Federal, o que corrobora também com a fala do 1° Ministro de Israel que demonstrou de imediato seu veemente repúdio”.
O deputado federal Mario Frias (PL-SP), ex-secretário de Cultura do governo Bolsonaro e um dos signatários do pedido de impeachment, também criticou as declarações de Lula sobre as ações de Israel contra a Faixa de Gaza. Frias destacou que “Com a declaração de hoje, e tantas outras no passado recente, Lula está fechando as portas do Brasil para uma potência militar e tecnológica que poderia beneficiar muito o nosso país através de parcerias e intercâmbios”.
Gazeta Brasil