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Sim, conforme reportado em diversas fontes, incluindo postagens no X e matérias jornalísticas, em 12 estados brasileiros o número de beneficiários do Bolsa Família supera o de trabalhadores com carteira assinada. Essa situação é mais prevalente nas regiões Norte e Nordeste, como Maranhão e Piauí, onde, em alguns casos, o número de beneficiários é até o dobro dos empregados formais. Por exemplo, no Maranhão, há cerca de 1,2 milhão de famílias recebendo o Bolsa Família contra 641 mil empregos com carteira assinada.
Essa disparidade reflete desafios estruturais, como altas taxas de informalidade e desemprego nessas regiões, além de uma dependência histórica de programas sociais. Críticos, incluindo vozes no X, apontam que isso pode indicar um modelo econômico que perpetua a pobreza e favorece o projeto político de determinados governos. Por outro lado, defensores do programa argumentam que o Bolsa Família é essencial para mitigar a desigualdade em áreas com baixa oferta de empregos formais.
Contudo, as críticas ao cálculo do desemprego, como mencionado em algumas postagens, sugerem que os dados do IBGE podem não captar a real extensão da informalidade, o que agrava a percepção do problema. A situação também alimenta debates políticos, com a oposição destacando a dependência do programa em estados onde a esquerda, como o PT, tem forte influência eleitoral.
Grok/X
