O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, elevou seu nível de alerta para a varíola dos macacos para o nível 2 na segunda-feira (6), recomendando que os viajantes usem máscaras, entre outras medidas de saúde.
Embora não esteja no nível do COVID-19, a variola dos macacos se encontre pelo mundo fora da África desde março. Os sintomas da varíola do macaco são relativamente semelhantes aos da gripe, mas logo se expandem para o inchaço dos gânglios linfáticos e a erupção da pele no corpo e no rosto. Em última análise, dores dolorosas se formarão em áreas de erupção cutânea, resultando em cicatrizes severas.
“Cas variola foram relatados na Europa, América do Norte, África, Ásia e Austrália”, escreveu CDC em seu alerta
“Alguns casos foram relatados entre homens que fazem sexo com homens. casos também foram identificados em pessoas que moram na mesma casa que uma pessoa infectada”, acrescentou.
A doença pode ter passado despercebida nos países ocidentais sob o disfarce de uma DST, de acordo com o Dr. Amesh Adalja. Existem várias DSTs que apresentam sintomas semelhantes aos da varíola dos macacos.
“O que provavelmente aconteceu é que uma doença infecciosa endêmica da África entrou em uma rede social e sexual e depois foi muito auxiliada por grandes eventos de amplificação, como raves na Bélgica, para se espalhar pelo mundo”, disse Adalja à NBC News.
Por Gazeta Brasil