Governo Trump proíbe a entrada de Cristina Kirchner nos EUA por ‘envolvimento em corrupção’.

O governo de Donald Trump proibiu a entrada de Cristina Fernández de Kirchner, ex-presidente da Argentina, nos Estados Unidos, devido ao seu suposto envolvimento em corrupção significativa durante seu período no cargo.
A decisão, assinada pelo Secretário de Estado Marco Rubio em 21 de março de 2025, também afeta o ex-ministro do Planejamento argentino Julio Miguel De Vido e, conforme reportado pela imprensa, os filhos de Cristina, Máximo e Florencia Kirchner.
O comunicado oficial do governo dos EUA alega que Cristina Kirchner e De Vido “abusaram de suas posições ao orquestrar e se beneficiar financeiramente de múltiplos esquemas de suborno envolvendo contratos de obras públicas”, resultando em milhões de dólares desviados do governo argentino.
A nota destaca que ambos foram condenados por tribunais argentinos por corrupção, o que teria minado a confiança do povo argentino e de investidores no futuro do país. Essa medida reflete o compromisso declarado do governo Trump de combater a corrupção global, especialmente em altos escalões governamentais.
Vale notar que Cristina Kirchner, que foi presidente da Argentina de 2007 a 2015 e vice-presidente de 2019 a 2023, já enfrentou diversas acusações e condenações por corrupção no âmbito judicial argentino, incluindo uma pena de seis anos de prisão confirmada em 2024 por desvio de fundos públicos. Ela sempre negou as acusações, alegando ser vítima de perseguição política, ou “lawfare”.
A proibição de entrada nos EUA é um desdobramento internacional dessas questões e ocorre em um contexto de alinhamento político entre Trump e o atual presidente argentino, Javier Milei, adversário declarado de Kirchner.
GLOK/X

Mostrar mais artigos relacionados
.