Presidente desonesto ‘deveria ser condenado à prisão perpétua’, diz ministro
Um desabafo do general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), marcou o novo café da manhã de Jair Bolsonaro com jornalistas, nesta sexta-feira (14).
Indignado com declarações do ex-presidente e presidiário Lula, em entrevista, insinuando ter sido falsa a facada que quase matou o atual presidente da República, Heleno chamou isso de canalhice. “É uma canalhice típica dessa sujeito!”, disse Heleno, que deu um soco na mesa para perguntar: “E será que o câncer dele foi uma mentira, o câncer da dona Dilma foi uma mentira?”
Para o ministro-chefe do GSI, “presidente da República desonesto deveria ser condenado à prisão perpétua, é um deboche com a sociedade”. Heleno disse que a Presidência da República “é uma instituição quase sagrada e merece o respeito de toda a sociedade”.
Diante dos jornalistas e de Bolsonaro em silêncio, o general Augusto Heleno afirmou também que “presidente da República desonesto destrói o conceito de país, isso é o cúmulo”, lamentando que corruptos, como Lula, prejudiquem a imagem do Brasil em todo o mundo.
Bolsonaro também comentou a declaração do petista, que cumpre pena de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. O presidente afirmou que “presidiário presta depoimento, não dá entrevista”, numa crítica velada ao fato de o político corrupto, duas vezes condenado por roubar o País, seja autorizado a conceder entrevistas quase diárias na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
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