Inteligência americana teria descoberto que números chineses sobre a Covid-19 são falsos, diz site

A China, berço da pandemia que começou em dezembro do ano passado, reportou cerca de 82.000 casos e 3.330 mortes causadas pela Covid-19.

São números menores do que os dos Estados Unidos, por exemplo, que hoje têm mais de 189.000 casos e mais de 4.000 mortes, com muito menos tempo de contágio comunitário.

Os chineses argumentam que conseguiram controlar a propagação do novo coronavírus graças às medidas restritivas severas. Isolaram completamente a província de Hubei, onde fica Wuhan, a cidade onde tudo se iniciou. As medidas restritivas severas foram e são essenciais, quase ninguém duvida. A dúvida é se os chineses conseguiram mesmo controlar tanto assim a propagação, a ponto de terem menos vítimas do que países ocidentais que foram atingidos pela peste e que também decretaram quarentena e confinamento.

De acordo com o site da Bloomberg, o serviço de inteligência americano teria descoberto que os números chineses são mentirosos. Um relatório secreto com as conclusões sobre a suposta mentira foi entregue à Casa Branca na semana passada, segundo o site.

Os números chineses foram determinantes para que o mundo subestimasse a letalidade do novo coronavírus e a sua capacidade de propagação, de acordo com Deborah Birx, conselheira de imunologia do Departamento de Estado americano.

“A comunidade médica interpretou os dados chineses assim: ‘Isso foi sério, mas menor do que se esperava.’ Porque provavelmente estávamos perdendo uma quantidade significativa de dados, agora vemos o que aconteceu na Itália e Espanha”, disse ela ontem, como registra o site da Bloomberg.

O secretário de Estado, Mike Pompeo, vem acusando a China de esconder o tamanho do problema e ser lenta no compartilhamento de informações sobre o assunto.

É preciso que a verdade venha logo à tona.

O Antagonista

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