
Explosões atingiram diversos pontos do Irã na noite de quinta-feira (13), marcando a ofensiva de Israel conhecida como “Operação Nação de Leões”, que teve como alvos principais instalações nucleares e centros militares do regime de Teerã. Segundo a imprensa internacional, a ação havia sido planejada ao longo da semana, com rumores sobre movimentações do sistema de mísseis israelense e aeronaves F-35.
Além da capital iraniana, Teerã, explosões foram registradas em Natanz e Fordow, onde estão localizadas instalações subterrâneas do programa nuclear iraniano. O ataque ocorreu mesmo diante da alegada invulnerabilidade dessas estruturas, amplamente divulgada por autoridades do país persa.
De acordo com a imprensa internacional, os bombardeios não foram impedidos pelos sistemas antiaéreos iranianos, o que levanta suspeitas sobre ações do serviço secreto israelense, Mossad, para neutralizar previamente as defesas locais. Há indícios de que operações cibernéticas tenham sido utilizadas para comprometer os sistemas de resposta do Irã.
Em um pronunciamento, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a missão teve como objetivo “destruir o coração do programa de enriquecimento de urânio e os esforços do Irã para desenvolver armas nucleares”.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram que se tratou de uma operação baseada em inteligência de alta precisão, com dezenas de caças atacando simultaneamente objetivos militares, incluindo estruturas nucleares. Segundo o comunicado, a ofensiva foi uma resposta direta à escalada de ameaças do Irã contra Israel.
A imprensa internacional também noticiou que a ação israelense resultou na morte de generais da Guarda Revolucionária Islâmica, entre eles Mohammad Bagheri e o comandante-chefe Hossein Salami, considerado o sucessor de Qasem Soleimani. Além disso, dois cientistas nucleares e outros altos oficiais teriam sido mortos durante os bombardeios.
O ataque ocorre em meio à crescente tensão internacional em torno do programa nuclear iraniano. Recentemente, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aprovou uma resolução criticando o Irã por não cumprir seus compromissos nucleares. Paralelamente, Teerã vinha ameaçando não apenas Israel, mas também os Estados Unidos, prometendo atacar alvos americanos na região caso as negociações com Washington fracassassem.
Diante da possibilidade de retaliações, Israel colocou todo seu sistema de defesa aérea em alerta. O chefe do Exército israelense, Eyal Zamir, afirmou: “Estamos entrando nessa operação com o objetivo de garantir um futuro mais seguro para Israel e seu povo. Em união e com fé, venceremos”.
Segundo analistas ouvidos pela imprensa internacional, a ofensiva representa o maior golpe ao Irã desde a criação da República Islâmica em 1979, enfraquecendo a cadeia de comando da Guarda Revolucionária e comprometendo partes do programa nuclear.
Gazeta Brasil