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A nível mundial, os aneurismas cerebrais ocorrem em 3,2% da população, sobretudo por volta dos 50 anos de idade. Mas são 60% mais comuns nas mulheres, especialmente na fase da pós-menopausa, em que o risco é duas vezes superior. É o que aponta um artigo publicado no portal da rede portuguesa de hospitais CUF.
Por que razão? Em cima da mesa está a hipótese de os hormônios sexuais estarem envolvidos na formação de aneurismas, uma saliência numa artéria do cérebro, que em casos críticos pode sofrer uma ruptura. “Esta poderá ser a razão por que as mulheres estão mais protegidas durante a idade reprodutiva, mas depois a incidência de aneurismas aumenta na menopausa, a fase em que os níveis de estrogênio são mais baixos”, pode ler-se.
“Acredita-se que o estrogênio pode contribuir para a manutenção da elasticidade dos vasos sanguíneos e ter um efeito protetor durante a idade reprodutora.
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