
Durante uma reunião na Casa Branca com o presidente Donald Trump, Rutte destacou que essas sanções poderiam ser “duramente sentidas” por nações que mantêm comércio com a Rússia, sugerindo que países como o Brasil deveriam pressionar Vladimir Putin para negociações sérias de paz. Trump, por sua vez, anunciou tarifas de até 100% contra a Rússia caso não haja um acordo de cessar-fogo em 50 dias, e essas medidas poderiam se estender a países que compram produtos russos, como o diesel, do qual o Brasil importa 63,6% da Rússia, segundo dados de 2025.
No entanto, a afirmação de uma “tarifa de 100%” especificamente contra o Brasil não foi explicitamente declarada por Rutte ou Trump nas fontes disponíveis. Rutte mencionou sanções secundárias, mas a alíquota exata de 100% parece estar associada principalmente às tarifas contra a Rússia, com possibilidade de extensão a outros países. Além disso, o senador norte-americano Lindsey Graham sugeriu tarifas de até 500% contra nações que importam petróleo russo, o que amplifica a pressão sobre o Brasil, mas não confirma uma tarifa fixa de 100%.
O Brasil, como aliado extra-OTAN desde 2019, mantém uma posição de neutralidade no conflito Rússia-Ucrânia e depende de importações russas, especialmente de diesel e fertilizantes, o que o coloca em uma situação delicada. A retórica de Rutte e Trump parece visar pressionar países neutros a se alinharem com os interesses ocidentais, mas a ameaça de sanções específicas contra o Brasil ainda é vaga e depende de decisões legislativas nos EUA e na UE.
Grok/X