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Hoje em dia, entendemos que as formas de se relacionar e viver a sexualidade são singulares para cada um de nós. Nesse sentido, precisamos compreender e respeitar cada uma delas. Você sabe o que é pansexualidade? Continue a leitura e descubra mais sobre o assunto com informações da psicóloga e sexóloga Keila Oliveira. Confira!
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O que é pansexualidade?
“Pan” significa “todos”. Keila explica que o termo pansexual é usado para designar os indivíduos que sentem desejo ou atração sexual por outra pessoa independente da forma de expressão ou gênero atribuídos a ela. Em suma, pansexualidade tem a ver com se relacionar sem limitações de gênero ou identidade. Simplesmente, se relacionar com pessoas!
A psicóloga e sexóloga chama atenção para a necessidade que temos de nos enquadrar em um grupo, descobrir “quem somos”. Heterosexual, homosexual, pansexual, bisexual… Existem muitas formas de se relacionar e expressar, mas a questão é que nenhuma dessas terminologias dá conta de explicar a complexidade da sexualidade humana.
6 fatos sobre a pansexualidade
São conceitos complicados, e é normal que surjam dúvidas. Pensando nisso, separamos informações importantes sobre a pansexualidade que podem te ajudar a entender esse universo. Dê uma olhada!
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Pansexual é diferente de bissexual: bissexual é quem se interessa por dois gêneros (masculino e feminino). Já os pansexuais se relacionam com qualquer gênero, cis ou transexual.
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Pansexualidade se trata de pessoas: muitos acreditam que um indivíduo pansexual pode sentir atração por animais ou plantas, mas isso é um erro! Trata-se do desejo por pessoas, com quem se pode ter uma relação consensual. “Toda a confusão é que, como é um termo autorreferente, muita gente vai se designar como pansexual e acrescentar o que lhe vier à cabeça”, aponta Keila.
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Ser pansexual não significa estar confuso: não tem a ver com ainda decidir entre ser hétero ou homossexual. Pansexualidade tem a ver com não se sentir confortável em escolher um parceiro restringindo-se ao gênero.
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Não é ter desejo a todo momento: atrair-se por todos os gêneros é diferente de sentir desejo por todas as pessoas sempre. Pansexuais podem ter uma relação monogâmica e não devem ser vistos como promíscuos por conta de sua orientação sexual.
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Há muito o que aprender: novas manifestações da sexualidade humana, como a pansexualidade, ainda precisam ser muito estudadas pela psicologia. Ainda, Keila aponta para uma tendência de aumento dos termos que buscam encaixar os indivíduos em um grupo.
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A bandeira pansexual é única: a bandeira que representa a pansexualidade é composta por três cores: rosa, que representa mulheres, azul, que representa homens, e amarelo, referente a pessoas não-binárias.
Viu só como tem muito mais por trás da sexualidade do que podemos imaginar? Por isso é tão importante nos informarmos e buscarmos ser cada vez mais inclusivos com todos os grupos.
Por: (Fernanda Mocki / Dicas de Mulher)