Pentágono divulga oficialmente vídeos de ‘fenômenos aéreos não identificados’

Imagens, que já tinham circulado anteriormente, chegaram a despertar em alguns a suspeita de que se tratavam de alienígenas.

O Pentágono divulgou oficialmente na segunda-feira (27) três vídeos curtos feitos por pilotos da Marinha dos Estados Unidos de “fenômenos aéreos não identificados”. As imagens, que já tinham circulado anteriormente, chegaram a despertar em alguns a suspeita de que se tratavam de alienígenas.

Em setembro de 2019, a Marinha já tinha reconhecido a veracidade dos vídeos. No entanto, o Departamento de Defesa fez a divulgação oficial para “esclarecer quaisquer equívocos do público sobre se as imagens que circulavam eram reais ou se existem ou não mais vídeos”.

As imagens captadas por câmeras infravermelhas mostram o que parecem ser objetos voadores não identificados que se movem rapidamente. Duas gravações registram a reação de quem fez as imagens com relação à rapidez com que objetos se moviam. Uma voz especula que poderia ser um drone.

“Após uma análise minuciosa, o departamento determinou que a liberação autorizada desses vídeos não classificados não revela nenhum sistema sensível e não interfere em nenhuma investigação subsequente de incursões militares no espaço”, disse a porta-voz do Pentágono, Sue Gough.

Os três vídeos mostram o que os pilotos viram durante voos de treinamento em 2004 e 2015. Dois deles foram publicados pelo jornal “New York Times” em 2017. A reportagem publicada pelo jornal americano conta que dois pilotos de caça da Marinha dos EUA encontraram o objeto sobre o Pacífico. “[O objeto] Acelerou como nunca tinha visto”, disse um dos pilotos, comandante David Fravor ao “New York Times”.

O outro vídeo foi divulgado pelo grupo da Academia de Artes e Ciências To the Stars, que é uma organização científica privada.

Na avaliação do jornal britânico “The Guardian”, a divulgação oficial dos registros pode contribuir para aumentar as especulações. O ex-líder democrata do Senado Harry Reid, de Nevada, afirmou no Twitter que a divulgação dos vídeos apenas mostra a “superfície da pesquisa e dos materiais disponíveis”.

Por G1

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