PF pede ao Supremo investigação sobre Toffoli por suposta venda de decisões

Em delação, Sérgio Cabral afirmou que ministro recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos no TSE, diz jornal

A Polícia Federal pediu ao Supremo para investigar supostos repasses ilegais a Dias Toffoli, tendo como base a delação premiada de Sérgio Cabral, de acordo com a Folha. O caso tramita em sigilo na Corte.

Segundo o jornal, o ex-governador disse que o ministro recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses no Tribunal Superior Eleitoral.

Ele integrou o TSE de 2012 a 2016 e presidiu a Corte de maio de 2014 a maio de 2016.

Os pagamentos, segundo Cabral, teriam sido feitos em 2014 e 2015 e envolvido a mulher de Toffoli, a advogada Roberta Rangel.

O material foi enviado a Edson Fachin, que o encaminhou à Procuradoria-Geral da República, a quem cabe pedir formalmente a abertura de inquérito.

Por meio da assessoria do STF, Toffoli afirmou “não ter conhecimento dos fatos mencionados e disse que jamais recebeu os supostos valores ilegais”.

“O ministro refutou a possibilidade de ter atuado para favorecer qualquer pessoa no exercício de suas funções.”

O Antagonista

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