Rússia está desesperada por perdas e invasão empacou, diz Reino Unido

Rússia pode ter perdido cerca de 3 mil soldados, 2 generais, aviões e helicópteros, dizem adversários. Segundo os americanos, os próprios militares russos sabotam seus veículos para evitar combates.

Ucranianos, britânicos e americanos têm dito que as perdas da Rússia na invasão da Ucrânia têm sido significativas e detiveram o avanço dos militares russos.

As forças militares russas estão desesperadas e vão ser mais brutais, disse o ministro de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, em uma entrevista à BBC nesta terça-feira (8).

Rússia não está avançando, a coluna no norte da Ucrânia está praticamente emperrada, afirmou ele.

Os militares da Ucrânia afirmaram nesta terça-feira que mataram o general russo Vitaly Gerasi perto da cidade de Kharkiv.

Imagem do general Vitaly Gerasi; ucranianos afirmam que o mataram — Foto: Divulgação/Ministério da Defesa da Ucrânia

Imagem do general Vitaly Gerasi; ucranianos afirmam que o mataram — Foto: Divulgação/Ministério da Defesa da Ucrânia

Gerasi é o segundo comandante que os ucranianos afirmam ter matado desde o começo da invasão. O primeiro foi o general Andrei Sukhovetsky, que teria morrido no fim de fevereiro.

O ministério de Defesa da Rússia não se pronunciou até o momento.

Os russos fizeram um único balanço de perdas até o momento: afirmaram que cerca de 500 militares morreram. A Ucrânia afirma que o número é de 11 mil.

O número real deve ser de mais de 3.000, de acordo com um dirigente do exército dos EUA que não quis ser identificado disso ao jornal “New York Times”. Além dessas mortes, os ucranianos derrubaram aviões que levavam paraquedistas, helicópteros russos e causaram um estrago em comboios dos inimigos. Isso foi feito com equipamento militar fornecido pelos EUA e pela Turquia.

 

Os americanos dizem ainda que há falta de combustível e de comida, e que os próprios russos estão sabotando os seus veículos para evitar combates.

A essa altura, os russos já enviaram quase todos os 150 mil soldados que estavam em áreas perto da fronteira da Ucrânia antes da invasão, afirmou à agência de notícias Reuters um dirigente do Ministério da Defesa dos Estados Unidos que pediu para não ser identificado.

Por G1

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