O Chery eQ é a versão elétrica do subcompacto vendido no Brasil. O modelo flex é feito em Jacareí-SP e é a opção mais em conta da marca chinesa com preços a partir de R$ 28.740. Mas, se mesmo completo, ele passa pouco de R$ 36 mil, quanto custaria sua variante movida 100% por energia?
De acordo com diretores da Chery, o elétrico eQ poderia custar somente R$ 50 mil. O valor seria referente ao produto sob a nova política automotiva, aprovada pelo governo do presidente Michel Temer na abertura do Salão do Automóvel 2018, que vai até domingo (18).
O valor ainda não é oficial e nem mesmo o definitivo, mas dá uma ideia de como a Caoa Chery encara a entrada no mercado de carros elétricos no Brasil, ainda em seus primeiros “volts”. Com um preço como esse, o Chery eQ não só seria o carro elétrico mais barato do país, mas também o único abaixo de R$ 100 mil.
Isso se levarmos em consideração um automóvel sem muitas restrições de utilização, diferente de modelos como o elétrico da marca nacional HiTech, do Paraná, que tem velocidade reduzida, por exemplo. Assim, com autonomia de 200 km e motor elétrico com 57 cavalos e 15,5 kgfm, o Chery eQ faria com que o segmento desse um enorme salto no processo de eletrificação nacional.
Com poucas mudanças no visual, o Chery eQ provavelmente seria fabricado em Jacareí para reduzir os custos e permitir que um preço tão competitivo venha a ser aplicado por aqui. O subcompacto tem bancos e portas com padronagens diferenciadas, assim como cluster digital, seletor de marchas e aplicativo de smartphone para gerenciar a carga elétrica.
Dotado de sistema de recarga com tempo variando de 6 a 8 horas para se obter 100% da capacidade, o Chery eQ pode se juntar o time dos carros elétricos que já estão precificados no Brasil, tais como Renault Zoe (R$ 149.990), Nissan Leaf (R$ 178.400), Chevrolet Bolt (R$ 175.000) e BMW i3 (com gerador a gasolina e preços a partir de R$ 199.950. O JAC E40 foi confirmado fora do salão por R$ 129.990.
[Fonte: UOL]