É importante verificar o nível do reservatório de água do radiador com frequência para impedir que o veículo funcione em altas temperaturas
Muitos motoristas não sabem, mas um automóvel funciona em altas temperaturas e no momento de uma combustão, a sua temperatura pode chegar a 3.000 °C! Como é a água do motor que refrigera todo este sistema, verificar o reservatório de água do radiador com frequência é muito importante para evitar que o motor superaqueça e o carro pare de funcionar, deixando o condutor na mão.
A maioria dos motores dos carros é refrigerada a água, que percorre dutos que vão do motor ao radiador. O sistema de arrefecimento é responsável por manter o carro a uma temperatura ideal de 90 °C, com a água retirando o calor do motor e levando-o até o radiador.
Ou seja, o sistema de arrefecimento deve manter o propulsor frio o suficiente para que as peças não derretam, mas não frio demais a ponto que o carro não funcione direito, como era comum nos carros mais antigos.
O sistema é composto por mangueira, radiador, ventoinha, bomba d’água, vaso de expansão, válvula termostática, e um líquido que deve ser composto 50% por água desmineralizada e 50% de aditivo a base de etileno glicol.
Para manter a temperatura do automóvel controlada, é necessário fazer uma inspeção semanal no reservatório de água do motor. O ideal é fazer isso com o motor frio, pelo menos 10 minutos após desligar o carro.
Se o motor ainda estiver quente, a água ainda pode estar circulando no sistema e, quando a porta do reservatório é aberta logos após desligar o veículo, há risco de que ela espirre.
Além disso, para o bom funcionamento do sistema de arrefecimento, mantenha o aditivo do radiador misturado em água em dia. As montadoras indicam um prazo de troca que fica em 30 mil quilômetros rodados ou um ano.
É importante lembrar que se o reservatório de água do radiador estiver baixo, será necessário completá-lo. Porém, ele não é apenas água da torneira de casa que deve ser adicionada: é preciso acrescentar na proporção correta o líquido de arrefecimento, conhecido como aditivo de água.
É possível encontrar a proporção ideal do líquido de arrefecimento no manual do seu veículo. Na hora de depositar a mistura, tenha a certeza de estar colocando tudo no reservatório do radiador, pois alguns acabam confundindo com o reservatório de gasolina da partida e graves defeitos podem acontecer neste caso.
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É normal que o fluido do sistema de arrefecimento fique baixo. No entanto, é importante diferenciar a perda normal de vazamento, já que na maior parte dos carros é tolerada uma pequena baixa do nível, pois existem alguns sistemas que possuem perda por evaporação.
Neste caso é considerado comum completar o líquido entre as marcas mínimo e máximo em até 200 ml em uma semana. As exceções podem precisar de reparo mecânico, por isso, cuidado!
Sistema de arrefecimento do reservatório de água do radiador
O tipo mais comum de sistema de arrefecimento é o de fluxo fechado e pressurizado, que não permite que a água evapore. Na década de 80, o mais comum era o sistema aberto, o qual era necessário repor a quantidade de líquido que evaporava.
Também é fundamental ter atenção caso você sinta a necessidade de colocar aditivo em seu carro sempre, pois ele certamente apresenta algum defeito e deve ser levado a um mecânico. Outra dica é sempre fazer a troca completa do líquido.
Evite fazer a troca do líquido em casa ou em um lugar que você não confie, pois, durante a troca do aditivo, é recomendável limpar os componentes do sistema e drenar a composição, ações que demandam certo conhecimento.
As peças do sistema de arrefecimento, diferentemente do líquido, só devem ser trocadas quando realmente estragarem. O fabricante determina o tempo válido do fluido, que é em média de dois anos e meio, independente se o motorista for muito para a estrada, mantendo o motor em temperaturas quentes por muito tempo.
As mangueiras do sistema também podem ficar ressecadas ou danificadas e sempre que isso acontecer, faça uma checagem de todo o sistema na oficina para verificar se as peças estão em perfeito estado de funcionamento eu se é hora de trocar.
É possível saber se existem problemas no sistema de arrefecimento do carro quando o marcador de temperatura acender no painel de instrumentos.
Outros sinais que podem indicar problemas são vazamentos de água azulada ou avermelhada no chão, a ventoinha do carro ligando com muita frequência por muito tempo, problemas identificados em mangueiras, selos, juntas ou até mesmo pela tampa do reservatório, que também deve ser trocada a cada 30 mil quilômetros, por isso é importante você fazer revisões periódicas no carro e com o seguro auto você tem acesso às principais oficinas!
Caso o motorista insista em andar com o carro com o motor de arrefecimento defeituoso, ele pode fundir o motor. Neste caso, a primeira peça que geralmente derrete é a junta do cabeçote, que liga o cabeçote ao motor.
O cabeçote é a parte superior do motor, que fecha os cilindros e forma parte da câmara de combustão, onde são feitos os processos de admissão e escape de gases e combustível. O custo para a troca será alto, e a economia com o sistema não vai valer a pena.
Métodos populares como colocar toda semana um copo de água no reservatório de água do radiador não funcionam mais nos carros de hoje, pois, se tudo estiver em ordem, o automóvel não precisa constantemente de fluidos.
Além disso, é extremamente importante inspecionar o sistema de arrefecimento pelo menos uma vez por ano. Nessa inspeção o técnico irá esgotar toda a água, limpar o radiador, conferir as mangueiras de borracha e manter o sistema livre de resíduos que podem diminuir a eficiência na refrigeração do motor, deixando o motorista confiante para sair de casa.
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