Entenda a diferença entre a Direção Hidráulica e a Direção Elétrica e como elas beneficiam os motoristas.
Já vai longe o tempo em que colocar um carro na vaga era um verdadeiro exercício para os braços, de tão dura que era a direção. Tinha gente que até desistia se a vaga exigisse muitas manobras – e quanto maior o carro, pior, claro. Hoje muita gente nem lembra mais daqueles tempos difíceis, mas a verdade é que eram bem poucos os carros que tinham direção hidráulica. Ou elétrica? Aliás, você sabe a diferença? Tudo bem que tanto a direção hidráulica quanto a elétrica são macias, mas será que há alguma mais fácil de dirigir ou que quebra com mais facilidade? Pois é, não basta sentar atrás do volante, tem que conhecer seu carro como se fosse uma extensão do seu próprio corpo, principalmente na hora de trocar o modelo ou levar na oficina, para não ser enrolado.
Direção Hidráulica
É o modelo mais antigo e também mais popular. Uma bomba faz circular o óleo dentro da caixa de direção, o que faz com que o volante fique bem mais leve. Na hora de realizar uma manobra, por exemplo, o óleo exerce uma pressão como se fossem dois pistões empurrando a direção para um lado e para o outro. Cada modelo de automóvel prevê a manutenção de tempos em tempos, mas em média o óleo da direção hidráulica deve ser trocado a cada 50 mil quilômetros.
Direção Elétrica
Ela pode ser de 2 tipos: totalmente elétrica ou eletrohidráulica. No primeiro, não há qualquer presença de óleo no sistema de direção, apenas um motor elétrico fixado junto à caixa de direção que auxilia os braços deixando-os mais leves. Ao ligar o motor o volante envia uma espécie de sinal para um módulo eletrônico que aciona o motor elétrico que funciona no lugar da bomba.
Sensores informam a a rotação e a velocidade aplicadas a uma central de controle. É um sistema mais prático, mas há sempre o risco de uma pane elétrica. Já no segundo tipo, a diferença para a hidráulica é que a bomba é acionada por um motor elétrico – e não pelo motor do carro, evitando perda de potência.
Diferença? Não para quem dirige
De acordo com os especialistas, as principais diferenças entre a direção hidráulica e elétrica está no sistema de funcionamento, porque em questões de leveza ambas são praticamente iguais, facilitando bastante as manobras. Os defensores da elétrica dizem que ela permite manobras mais precisas, já os defensores da direção hidráulica alegam que ela é mais segura.
Mas se ambas são praticamente iguais na hora de dirigir, para o veículo a história é outra: a elétrica exige menos do motor, gerenciando de forma mais eficiente a energia do carro. Ela acaba sendo mais eficiente, mas quem pensou logo na economia de combustível até acertou, em termos.
A direção elétrica é um pouquinho mais econômica, mas tão pouco que não chega a fazer diferença no bolso, a não ser em casos em que o motor entra em modo stand-by, ou seja, em uma estrada reta sem mexer muito no volante. Ela também é mais sustentável.
Manutenção
Ambas, elétrica e a direção hidráulica, precisam de manutenções regulares – como qualquer outra parte do carro, aliás. O que acontece é que se a elétrica parar de funcionar você continua dirigindo, ainda que com a direção bastante dura, mas não perderá o controle do carro.
A manutenção da direção hidráulica já é mais complicada, porque envolve mangueiras, substituição do fluido hidráulico, checagem regular do reservatório – porque se ele estiver abaixo ou acima do nível a direção fica pesada também. Além disso, muitas vezes a manutenção exige ainda alinhamento e troca da correia do motor que aciona a bomba hidráulica.
De uma forma geral, no entanto, para quem dirige ambas são bem parecidas, e aí vai do gosto de cada um: já que os dois tipos têm fãs incondicionais. E você, qual prefere? A direção hidráulica ou elétrica?
Por Bemmaisseguro.com