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Na madrugada de hoje, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se reuniu com altos oficiais em uma base aérea na Kirya, em Tel Aviv, para avaliar a situação de segurança do país em meio a uma série de ataques aéreos direcionados ao Irã. A reunião contou com a presença do ministro da Defesa, do chefe do Exército, do diretor do Mossad e do chefe do Shin Bet, conforme anunciado pelo escritório de Netanyahu.
De acordo com informações do Washington Post, os ataques israelenses ao Irã devem continuar por várias horas. Fontes militares indicam que entre os alvos estão as defesas aéreas e as fábricas de produção de mísseis iranianas.
Todas as três principais emissoras de televisão de Israel reportaram a ocorrência de uma segunda onda de ataques aéreos, com o Canal 12 citando relatos não oficiais de que as operações estão sendo realizadas no leste de Teerã e em uma instalação do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica.
Repórteres da AFP relataram que explosões contínuas e rastros de luz são visíveis no céu central de Teerã após os novos ataques. A Reuters também informou que quatro explosões adicionais foram ouvidas na parte leste da capital, com o sistema de defesa aérea ainda ativo.
O ataque em andamento é esperado para ser um evento pontual, segundo o ABC News. A emissora também destacou que não há relatos de baixas israelenses ou danos a aeronaves de guerra até o momento. O Canal 12 confirmou que a primeira onda de ataques focou em instalações de produção de mísseis e defesa aérea.
Yisrael Ziv, ex-chefe da Direção de Operações das Forças de Defesa de Israel (IDF), descreveu os ataques como “históricos”, afirmando que Israel tem atuado livremente no espaço aéreo iraniano, atingindo alvos militares significativos. Ele observou que o fato de Israel ter se concentrado exclusivamente em alvos militares “apresenta um dilema” para o Irã em relação à sua resposta.
A escalada de tensões entre os dois países destaca a complexidade da situação no Oriente Médio, enquanto o mundo observa as repercussões desse conflito em potencial.
Gazeta Brasil