Economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2022 de 7,15% para 7,11%. Esta foi a 6ª queda seguida da previsão. As informações foram colhidas na semana passada, em pesquisa do BC com mais de 100 instituições financeiras, e divulgadas nesta segunda-feira (08).
A redução da estimativa de inflação coincide com o corte de impostos cobrados sobre itens essenciais, como combustíveis e energia elétrica.
Além de serem produtos que, por si só, impactam a inflação, também afetam indiretamente os preços de outros itens.
A diminuição de impostos foi uma estratégia do governo e do Congresso Nacional para tentar segurar os preços neste ano eleitoral. No entanto, apesar de reduzirem a inflação em 2022, essas medidas pressionam os preços para 2023.
Mesmo com a queda, a estimativa de inflação do mercado segue acima da meta. Em 2022, a meta central de inflação é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar entre 2% e 5%.
A meta da inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para atingir o alvo, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia, a Selic.
Para o próximo ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Mas, de acordo com o boletim do BC, a previsão dos analistas para 2023 passou de 5,33% para 5,36%.
Gazeta Brasil