Amazonas confirma 11 novos casos de síndrome ligada à doença da urina preta; total chega a 44

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) relatou que a cidade de Itacoatiara é o principal epicentro da rabdomiólise e registra 34 casos. Uma cidadã morreu vítima da síndrome, aos 51 anos.

Os outros municípios amazonenses que tiveram confirmações da doença são: Silves (quatro casos), Manaus (dois), Parintins (dois), Caapiranga (um) e Autazes (um).

Doença de Haff está ligada ao consumo de peixes – Foto: Getty Images

Até a última segunda, 10 pacientes seguiam internado com rabdomiólise no estado, todos em Itacoatiara.

Relação com consumo de peixes

Magela disse ao G1 que não há motivo para suspensão do consumo de peixes no Amazonas. Os pacientes relataram que ingeriram o animal antes dos sintomas, mas a contaminação do pescado ainda não está confirmada.

Segundo o infectologista, a rabdomiólise é uma condição causada por uma infecção aguda, que pode ser originada por medicamento, metal pesado, toxinas, entre outros. Quando relacionada à ingestão de peixes, é chamada de Doença de Haff.

“O importante é entender que se formos comparar o nível de consumo de peixe com o número de casos, a gente vê que é uma relação mínima, porém, não menos preocupante. Qualquer situação que coloque em risco a saúde das pessoas deve ser avaliada com cuidado. As pessoas devem ser tratadas da maneira mais adequada possível e temos que ter preocupação também com o aspecto econômico e nutricional”, disse Magela.

Por Yahoo

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