Após publicação de videoclipe, Polícia Civil investiga atos de incitação ao crime e porte ilegal de arma

Operação Plaquê cumpriu mandados de busca e apreensão em Presidente Epitácio (SP) e em Bataguassu (MS). Um homem foi preso em flagrante.

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira (16) a Operação Plaquê, que investiga crimes de incitação ao crime e porte ilegal de arma de fogo.

As ações foram desencadeadas em Presidente Epitácio (SP) e em Bataguassu (MS). Um homem foi preso em flagrante por posse irregular de arma de fogo.

A operação foi realizada após a denúncia de que um videoclipe, publicado em uma plataforma de vídeos na internet no dia 18 de fevereiro de 2021 e intitulado “Na Bala”, ostentava armas de fogo ou simulacros de armas de fogo e fazia incitação aos crimes de tráfico ilícito de drogas e de porte ilegal de arma de fogo. Conforme a polícia, o vídeo foi gravado em Presidente Epitácio, com a presença de seis pessoas, sendo dois vocalistas e quatro figurantes.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, o vídeo causou clamor social e até o dia 4 de março havia tido 1.047 visualizações.

Durante as investigações, a operação identificou todos os integrantes do videoclipe, inclusive, o veículo utilizado por eles na gravação. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, sendo quatro em Presidente Epitácio e três em Bataguassu.

Segundo a polícia, foram apreendidos porções e cigarros de maconha e uma porção de haxixe, com indicação fática de destinação a consumo pessoal, e utensílios próprios para uso de drogas ilícitas, além de nove celulares, dois notebooks e um simulacro de arma de fogo artesanal.

Um dos investigados, morador de Bataguassu, ainda foi autuado em flagrante delito por posse irregular de arma de fogo. Com ele, foram apreendidos uma espingarda, com numeração aparentemente suprimida, e um revólver de calibre 38, além de 12 munições intactas do mesmo calibre e uma pistola de pressão.

A Polícia Civil ainda informou ao G1 que já conversou com três dos seis envolvidos no videoclipe e eles alegaram que utilizaram simulacros de arma de fogo para a gravação e que os objetos foram fornecidos pelo produtor do material. Já o produtor do videoclipe ainda não foi identificado.

Os envolvidos, conforme a Polícia Civil ao G1, informaram apenas que ele é de Presidente Prudente (SP).

A partir do material apreendido, a Polícia Civil vai seguir na busca por evidências de eventuais outras infrações penais por parte dos participantes do videoclipe.

Por G1

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