O G1 noticia que propostas de preço e serviços incluídas no processo de construção de sete hospitais de campanha do governo do Rio de Janeiro têm indícios de fraude.
A situação coloca sob suspeita a lisura da principal ação contra a pandemia no estado.
Nos documentos anexados ao processo para a instalação das novas unidades hospitalares, o G1 encontrou propostas idênticas feitas por duas empresas diferentes: Épico Eventos fica em Minas Gerais e a Corporate Events, no Rio.
Os textos das propostas, diz a reportagem, parecem plagiados, copiados e colados.
Além disso, a equipe de reportagem esteve nos endereços registrados como sendo da Corporate Events, no Rio. O primeiro, em Jacarepaguá, é uma casa e a moradora que atendeu o interfone disse desconhecer a empresa. No outro local, na Barra da Tijuca, a empresa ocuparia salas que estavam vazias.
A Secretaria de Saúde do Rio enviou a seguinte nota ao G1:
“A SES informa que todos os contratos passam por auditoria para identificar qualquer irregularidade. Medidas serão tomadas ao fim do processo e de acordo com a recomendação dos órgãos competentes de forma que o atendimento à população não seja prejudicado.”
O Antagonista