Em 2023, num intervalo de sete meses, foram 1.551 incêndios registrados, um aumento de 161 em todo o Oeste Paulista no comparativo com o mesmo período do ano passado.
Cresceu em 11,5% o número de ocorrências de incêndio em áreas de vegetação nas 56 cidades que compõem o Oeste Paulista. Isso é o que aponta um dado divulgado nesta segunda-feira (7) pelo 14º Grupamento do Corpo de Bombeiros.
De 1º de janeiro de 2022 a 1º de agosto de 2022, o número de ocorrências chegou a 1.390 na área de abrangência.
Já em 2023, no comparativo com o mesmo período, foram 1.551 incêndios registrados, um aumento percentual de 11,5% ou de 161 em todo o Oeste Paulista.
Cresceu em 11,5% o número de ocorrências de incêndio em áreas de vegetação nas 56 cidades que compõem o Oeste Paulista. Isso é o que aponta um dado divulgado nesta segunda-feira (7) pelo 14º Grupamento do Corpo de Bombeiros.
De 1º de janeiro de 2022 a 1º de agosto de 2022, o número de ocorrências chegou a 1.390 na área de abrangência.
Já em 2023, no comparativo com o mesmo período, foram 1.551 incêndios registrados, um aumento percentual de 11,5% ou de 161 em todo o Oeste Paulista.
Corpo de Bombeiros registra aumento de 11,5% em ocorrências de incêndio em vegetações na região de Presidente Prudente (SP) — Foto: Defesa Civil
Baixa umidade do ar
Neste domingo (6), Presidente Prudente (SP) registrou umidade relativa do ar abaixo dos 20%, chegando à casa dos 12% no período vespertino. A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, inclusive, emitiu um alerta para as cidades do interior paulista acometidas pelas taxas críticas.
A tendência é que, durante a semana, a umidade relativa do ar mantenha-se baixa, o que acende um alerta quanto aos prejuízos que os incêndios, aliados com as altas temperaturas, podem causar à população.
De acordo com a Defesa Civil, a inalação da fumaça provoca problemas respiratórios e irritação nos olhos. A situação piora quando a baixa umidade se mantém, uma vez que “provoca aumento significativo nos atendimentos nas unidades de saúde”.
“Neste momento precisamos ter atenção especial com as pessoas idosas e crianças, mantendo os mesmos bem hidratados, utilizando umidificadores nos ambientes internos e aplicando soro fisiológico nos olhos e narinas”, observou.
Corpo de Bombeiros registra aumento de 11,5% em ocorrências de incêndio em vegetações na região de Presidente Prudente (SP) — Foto: Defesa Civil
Inúmeros prejuízos
Não só o tempo seco e a baixa umidade são responsáveis pelas queimadas. Segundo o órgão, para além dos fatores naturais, as ações humanas colocam em risco tanto a natureza quanto a saúde das pessoas.
“Infelizmente, a grande maioria dos incêndios em vegetação durante os períodos de estiagem é criminosa, porém, na maioria dos casos, não é possível identificar os autores”, observou.
Somente em Presidente Prudente, neste fim de semana, a Operação SP Sem Fogo registrou diversos pontos de incêndio. Em um deles, às margens da Rodovia Raposo Tavares (SP-270), próximo ao Recinto de Exposições Jacob Tosello, a fumaça prejudicou a visibilidade dos condutores que passavam pelo local.
Conforme o órgão, quando as viaturas da Defesa Civil chegaram no ponto para iniciar o combate ao fogo, as equipes da Concessionária Cart e da Polícia Militar Rodoviária já estavam sinalizando e orientando o fluxo de veículos.
Em todas as ocorrências, estiveram presentes brigadistas, uma viatura operacional e um caminhão-pipa. Nos locais de difícil acesso, onde não é possível fazer o combate ao fogo com o apoio das viaturas, foi necessário o uso de abafadores e de bombas costais.
Corpo de Bombeiros registra aumento de 11,5% em ocorrências de incêndio em vegetações na região de Presidente Prudente (SP) — Foto: Defesa Civil
Orientação
Em caso de incêndios em cobertura vegetal, a orientação é acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros, pelo 193, ou a Defesa Civil, pelo (18) 99744-0199.
Corpo de Bombeiros registra aumento de 11,5% em ocorrências de incêndio em vegetações na região de Presidente Prudente (SP) — Foto: Defesa Civil
Por G1