A cesta básica em Presidente Prudente registrou deflação no mês de janeiro de quase 3%, conforme apontou o Índice de Preços Toledo (IPT), divulgado pela Empresa Júnior da Toledo Prudente Centro Universitário. A pesquisa foi realizada em seis mercados da cidade.
De acordo com o segundo levantamento do ano de 2020, em relação à pesquisa anterior, a queda foi de 2,92% no valor gasto pelo consumidor. Antes, a cesta básica era comprada a R$ R$ 636,91, enquanto agora o valor médio a ser pago é de R$ 618,33.
De todos os itens, o grupo de Higiene Pessoal foi o que teve maior índice de deflação, com 9,43%. O destaque para maior queda no preço ficou com o Papel higiênico (4un. 30m – fl simples), com 32,80%, e o Absorvente aderente (8un) com uma baixa de 14,35%.
O grupo de alimentos também sofreu redução nos valores, mas de 2,34%. Os itens destaques foram o Feijão carioquinha (1 kg) que apresentou uma diminuição de 15,84% e a Batata(kg) com queda de 12,07%.
Já os Artigos de Limpeza apontaram alta nos preços de 1,09%. O Desinfetante (tipo pinho – 500ml) teve inflação de 10,65% e Sabão em pó (1kg) elevação de 5,72%.
Vale ressaltar que devido às promoções, variedades e disponibilidade de itens nos estabelecimentos, alguns produtos apresentaram diferença considerável nos valores, como exemplo a Linguiça fresca (kg) que variou entre R$ 7,69 e R$ 17,90, ou seja, uma diferença de 132,77%. O Macarrão espaguete (500g) também ficou em destaque com variação de R$ 1,25 e R$ 2,60, resultando numa diferença de 108,00%.
A orientação ao consumidor é sempre pesquisar os preços, pois a concorrência entre os supermercados proporciona a oportunidade de economia de até 58%, já que adquirindo uma unidade de cada produto pelo maior preço, o gasto seria de R$ 287,73. Já se a compra for realizada pelo menor preço de cada item, o total seria de R$ 182,61, uma diferença de R$ 105,12.
A pesquisa contou com a participação de três alunos da Toledo Prudente, sendo eles: Higor Henrike Salu da Silva Barberato, Mariana Palácio e Juliana da Silva Fernandes. Os trabalhos foram orientados pela professora Fernanda de Lima Bagli e pelo economista Walter Dallari.