Documento do GSI revela que Governo Lula ignorou protocolo de defesa que deveria ter sido acionado no 8 de Janeiro

Um documento do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República revela que o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ignorou o protocolo de defesa que deveria ter sido acionado no 8 de Janeiro. A informação é do portal Metrópoles.

O “Plano Escudo” determina os procedimentos que o GSI deve adotar em situações de risco ao Palácio do Planalto. O plano foi colocado em sigilo “secreto” após os atos com segredo de 15 anos.

O plano foi obtido pelo Metrópoles e foi constatado que as diretrizes do protocolo de segurança foram negligenciadas pelo Governo Lula.

O Plano Escudo estipula para evitar invasões, por exemplo, a atuação conjunta das tropas de choque do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP), do Batalhão de Polícia do Exército (BPE) e do 1º Regimento de Cavalarias de Guardas do Exército (1RCG).

Porém, apenas o BGP estava de prontidão quando o Palácio do Planalto foi invadido por manifestantes no 8 de Janeiro

De acordo com o portal, o Plano Escudo determina ainda a formação de quatro barreiras de contenção para evitar o acesso de invasores ao Planalto: As chamadas “linha branca”, “linha verde”, “linha azul” e “linha vermelha”.

As linhas “branca” e “verde” são compostas por PMs do DF, que devem ser posicionados seguindo orientação da Coordenação-Geral de Segurança de Instalações do GSI.

Assim, se o Plano Escudo tivesse sido acionado, o governo federal deveria ter orientado as tropas da PMDF. O que não ocorreu no 8 de Janeiro.

A omissão do governo federal já havia sido admitida pelo próprio general Gonçalves Dias, chefe do GSI de Lula no 8 de Janeiro, em depoimento à CPI do DF.

“O GSI informa que o Plano Escudo é documento operacional que possui classificação sigilosa e que os eventos relacionados ao dia 8 de Janeiro foram objeto de uma sindicância investigativa, cujos autos foram encaminhados ao STF, no âmbito do inquérito conduzido por aquela Corte”, disse o GSI em nota ao comentar sobre o caso.

Gazeta Brasil

Mostrar mais artigos relacionados
Mostrar mais em Brasil
.