Corpo de menina foi deixadona casa por quatro dias e só depois enterrado de cabeça para baixo ©Reprodução Facebook
Um adolescente de 15 anos foi apreendido pela Polícia Civil de Chapadão do Sul, a 335 quilômetros de Campo Grande, por ter envolvimento no assassinato da adolescente de 13 anos, identificada como Ingrid Lopes Ribeiro, que estava desaparecida há três meses. A dona da casa foi presa pela polícia também por ter envolvimento no crime. O corpo foi encontrado na noite desta quarta-feira (22).
Segundo informações passadas pelo delegado Felipe Potter, o adolescente se entregou a polícia acompanhado de seu pai, nesta quinta-feira (23). Em depoimento, o garoto confessou a participação no crime afirmando que a proprietária da casa seria a mandante do assassinato, que foi motivado por ciúmes.
De acordo com Potter, Ingrid estaria se relacionando com o ex- namorado da proprietária da casa, e por ciúmes ela teria arquitetado uma emboscada para matar a adolescente que foi atraída até a residência e morta com golpes de machadinha e faca.
Em depoimento, o adolescente contou que a mulher teria sido responsável pelos golpes de machadinha na cabeça de Ingrid e ele ajudado a esfaquear a menina, que foi deixada na casa por aproximadamente quatro dias, sendo que só depois desses dias eles retornaram a residência para enterrar o corpo da garota em uma cova de cabeça para baixo. Os braços e pernas de Ingrid estavam amarrados e a cabeça coberta com um saco plástico.
Quando da sua prisão, a mulher teria dito que não havia participado da morte da adolescente, que só havia emprestado a casa para o cárcere dela e que havia limpado o sangue deixado na residência, o que foi desmentido pelo garoto. Agora será pedido pela internação do menino em uma Unei.
Uma denúncia anônima levou os policiais a casa onde estava o corpo. Segundo a polícia, a pessoa que fez a denúncia disse onde o corpo estava e deu detalhes como foi enterrado.
Aos fundos da casa existe um pequeno espaço, onde os autores, ou autor, cavou e enterrou o corpo em volta de um lençol. Posteriormente, foi colocado uma “carriola” sobre o local para dificultar a visão da terra remexida. O local é uma casa afastada, a uns 10 metros da rua. Mesmo abandonada, ainda há moveis em seu interior.
Fonte: Midiamax
Por: Thatiana Melo e Mariana Rodrigues