Em chamas: Amazônia atinge novo recorde de queimadas no governo Lula

A Amazônia apresenta um aumento significativo de 154% nos focos de incêndio nos 118 primeiros dias de 2024, estabelecendo um novo recorde durante o segundo ano do governo Lula.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 8.895 focos de incêndio na região entre janeiro e abril deste ano, em comparação com 3.381 no mesmo período de 2023.

A questão das queimadas na Amazônia, frequentemente explorada nos ataques políticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ganha destaque devido ao expressivo aumento dos incêndios sob sua gestão atual.

Após um período de declínio nos números de incêndios florestais durante os últimos anos do governo anterior (de direita), a situação se inverteu agora com a esquerda no poder, chamando a atenção para as políticas ambientais em vigor.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, concentrou-se na redução do desmatamento na Amazônia e na meta de zerar o índice até 2030 em suas recentes aparições internacionais na Alemanha e na Itália, sem mencionar o aumento dos incêndios na região.

Além da Amazônia, outros biomas brasileiros também enfrentam aumentos preocupantes nos focos de queimadas. O Pantanal, por exemplo, registrou um alarmante crescimento de 1.022% nos incêndios nos primeiros quatro meses de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior. Enquanto isso, o cerrado teve um aumento de 43% nos focos de queimadas, atingindo números recordes para o mês de março.

Esses dados não apenas evidenciam um cenário crítico na Amazônia, mas também destacam a urgência de medidas eficazes para conter o avanço do fogo em diferentes ecossistemas do país. A preservação ambiental e o combate às queimadas se tornam desafios cada vez mais prementes diante do contexto atual, exigindo ações concretas e políticas ambientais mais efetivas.

Terra Brasil Notícias

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