ENERGIA CARA NÃO| Movimento popular quer apoio de deputados para a CPI da Energisa

O movimento popular “Energia cara não” quer que a Assembleia Legislativa aprove imediatamente a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI da Energisa, proposta pelo deputado Capitão Contar (PSL) e que ainda não conta com o número de assinaturas suficientes para sua instalação.
“A empresa de energia elétrica de Mato Grosso do Sul vem, desde o início do ano, cometendo os maiores crimes contra a economia das famílias, estabelecendo cobranças que são verdadeiros assaltos ao bolso dos consumidores, enquanto as nossas autoridades assistem a tudo de braços cruzados”, criticou o empresário Venício Leite, criador do movimento popular.
Venício Leite contou que o grupo tem recebido uma enxurrada de pedidos e manifestações para engrossar o tom com os parlamentares que se recusam a investigar os desmandos da Energisa que ainda chega a cobrar mais de 300% de reajuste de tarifa de consumidores de Campo Grande e de cidades do interior de MS, sem que ninguém toma atitude de ajudar a população.
O Procon, que deveria ter agido há muito tempo, segundo o movimento Energia Cara não, não tomou absolutamente nenhuma atitude para punir a Energisa. Foram mais 3 mil reclamações registradas nesse órgão de fiscalização que não resultaram em absolutamente nada. “Lamentável todo esse quadro de verdadeiro roubo do dinheiro de consumidores, alguns que pagavam, por exemplo, R$ 200,00 de tarifa mensal (média) e de uma hora para outra passaram a pagar o dobro. Isto sem contar com alguns casos de contas que vieram no valor acima de R$ 1.000,00”, conta Venício Leite.
O movimento Energia cara não espera que outros deputados assinem a autorização para criação da CPI da Energisa, para que todos esses fatos sejam levantados e que a empresa sofra as devidas punições e que se faça também a devolução de recursos tomados do consumidor.
Até agora a CPI, de autoria do deputado Capitão Contar, tem o apoio apenas dos deputados Antônio Vaz, Evander Vandramini, Lucas de Lima, João Henrique e Neno Razuk. “Esperamos que os demais deputados realmente trabalhem em benefício da população e tomem logo essa atitude de investigar e por em pratos limpos a sistemática de cobrança aviltante de tarifa em Mato Grosso do Sul, fato que já repercutiu até em todo país”, afirmou Venício Leite.
ASSECOM/Jornal do Estado

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