Governo estadual criou uma etapa especial de transição para a fase laranja do Plano SP com flexibilização das atividades comerciais e religiosas
O governo de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (16) a adoção de uma fase especial de transição do Plano SP, da etapa vermelha para a laranja nas próximas duas semanas, com orientações para a flexibilização das atividades comerciais e religiosas no estado. A medida passa a valer no sábado (17), mas o comércio e as celebrações religiosas só poderão ser realizadas com menor grau de restrição a partir de domingo (18).
A flexibilização ocorre 7 dias depois da volta de todos os municípios à fase vermelha após duas semanas de vigência da fase emergencial. “A fase de transição começa amanhã como consequência da queda dos números”, disse o vice governo Rodrigo Garcia.
O que muda com a fase de transição:
- Shoppings e lojas de rua podem ter atendimento presencial a partir deste domingo (18), das 11h às 19h, com público limitado a 25% da capacidade total;
- Cultos, missas e outras atividades religiosas coletivas podem ocorrer a partir deste domingo (18), com distanciamento e controle de acesso;
- Restaurantes e lanchonetes podem ter atendimento presencial a partir do dia 24 de abril, das 11h às 19h, com público limitado a 25% da capacidade total;
- Salões de beleza e cabelereiros podem ter atendimento presencial a partir do dia 24 de abril, das 11h às 19h, com público limitado a 25% da capacidade total;
- Cinemas, teatros, museus, eventos e convenções podem funcionar partir do dia 24 de abril, das 11h às 19h, com controle de acesso, público sentado, assentos marcados e público limitado a 25% da capacidade total;
- Academias, clubes e centros esportivos podem funcionar partir do dia 24 de abril, das 7h ás 11h e das 15h às 19h, apenas para atividades físicas individuais agendadas, com público limitado a 25% da capacidade total.
O endurecimento das medidas restritivas nas últimas semanas gerou queda de 17,5% das internações no estado em duas semanas. A taxa de ocupação de leitos de UTI em hospitais públicos de São Paulo decaiu ao patamar de 85% nesta quinta-feira. É a primeira vez desde 20 de março que o estado contabiliza menos de 12 mil hospitalizações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pela doença.
A capital paulista segue a mesma tendência do estado, com 86% de ocupação de leitos de UTI ocupados, mas, em contrapartida, os hospitais privados colapsam com 94% dos leitos ocupados.