O número de mortos durante a operação “Escudo” na Baixada Santista alcançou 16, conforme informações divulgadas pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) nesta quarta-feira (2).
A ação policial, denominada “Operação Escudo”, teve início na semana passada após o trágico falecimento do soldado Patrick Bastos Reis, de 30 anos, membro da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), unidade de elite da Polícia Militar de São Paulo. O soldado foi baleado enquanto realizava patrulhamento em uma comunidade no Guarujá. Desde o início da operação, já foram detidos 58 suspeitos, conforme o balanço oficial do governo do Estado.
De acordo com a SSP, ao longo dos cinco dias de “Operação Escudo”, foram apreendidos cerca de 400 kg de drogas e 18 armas, incluindo pistolas e fuzis. A pasta também informou que os confrontos resultaram na morte de 16 suspeitos, e o governo paulista defende que todas essas fatalidades foram resultado da ação dos criminosos, que optaram pelo confronto com as forças de segurança.
A Secretaria garantiu que todas as ocorrências com morte serão minuciosamente investigadas, tanto pela Polícia Civil de Santos quanto pela Polícia Militar. A operação continua em andamento, e o último suspeito de envolvimento na morte do soldado Patrick Reis foi preso nesta quarta-feira (1). Ele é irmão do autor do disparo que vitimou o PM e se apresentou voluntariamente no Palácio da Polícia, no centro de São Paulo. O nome do suspeito não foi revelado, mas ele já tinha um mandado de prisão em aberto e foi detido após prestar depoimento.
Além dos irmãos, um terceiro envolvido no caso já havia sido detido na última sexta-feira (28), enquanto um quarto suspeito foi morto em confronto com policiais militares no Guarujá.
Gazeta Brasil