Professora de português foi ensinar o português correto e foi atacada pela militância da esquerda

Uma professora de português de Ecoporanga, no noroeste do Espírito Santo, se envolveu em uma polêmica nas redes sociais após explicar o uso correto da língua portuguesa em um vídeo, no dia 7 de maio. O conteúdo, que visava apenas esclarecer uma regra gramatical, provocou uma grande discussão sobre o uso de pronomes neutros.

No vídeo, Natalia Faccini, de 29 anos, explicava que “meninas, mulheres dizem obrigada” e “meninos, homens dizem obrigado”, referindo-se à concordância nominal, onde o adjetivo deve concordar em gênero (feminino ou masculino) e número.

Alguns internautas concordaram com a professora, dizendo: “O povo fazendo guerra por uma simples regra de português” e “básico da língua portuguesa”. Outros, no entanto, mencionaram o uso de pronomes neutros, comentando: “não binário é obrigade”. Um outro comentário afirmou que “brigada, brigado, valeu, tks, todos são válidos para mim”.

Repercussão e reações sobre o vídeo da professora a respeito de regra de português
A professora, que leciona há três anos, disse à revista Oeste que não esperava a repercussão dos vídeos. “Não esperava tantos haters do público jovem”, afirmou. “Mas não levei para o lado pessoal. Acabou que o cancelamento teve uma ótima reviravolta, e não estou levando as críticas para o lado pessoal.”

Natalia acrescentou que a administração da escola onde trabalha, o Colégio Interativo Ecoporanga, sempre acompanhou seus vídeos e que vê a situação de forma “positiva”.

Ao site Folha Vitória, o diretor da escola, Thiago Carnielli, explicou que o vídeo enfatizava o ensino de um conteúdo de gênero textual, uma área de atuação da professora. “Ela quis falar sobre o ensino da gramática”, disse. “E não sobre ideologia de gênero, o que acabou gerando essa proporção toda.”

O diretor ressaltou que, apesar de respeitar as diferenças, o foco do colégio é preparar os alunos para provas e vestibulares, ensinando a norma culta da língua portuguesa. “Haja vista que o colégio é confessional, respeitamos todos os indivíduos como filhos de Deus”, observou.

“A manifestação do diretor continua a mesma”, afirmou Natalia. “Tenho o apoio dele.”

Terra Brasil Notícias

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