Integrantes de banda de pagode foram assaltados perto de hotel da capital do estado em que governador vetou pistolas d’água em festas de rua
Músicos do Grupo Revelação foram assaltados e um deles tomou uma facada e precisou de atendimento hospitalar, após tocarem em um bloco do Carnaval de Salvador e serem abordados por criminosos, por volta das 5h da manhã do domingo (11). A ação criminosa aconteceu próxima a um hotel no circuito Osmar, em Campo Grande, após o escárnio da “importante medida para segurança” do governador da Bahia, Jeronimo Rodrigues (PT): a proibição de pistolas d’água em festas de rua no estado.
Os artistas da banda de pagode, identificados como Rogerinho e Mauro Júnior, perderam todos seus pertences e registraram boletim de ocorrência na 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris). Rogerinho recebeu seis pontos pela facada tomada em uma das mãos, quando ele reagiu ao assalto e travou luta corporal com um dos criminosos.
Rogerinho passa bem e já divulgou vídeo tranquilizando fãs. De acordo com a assessoria da banda, que informou que o artista também teve cortes superficiais nas costas. Ele avaliou como inconsequente sua atitude de reagir à investida de criminosos na capital da Bahia.
A Polícia Civil, que investiga o caso, emitiu nota afirmando que o artista não realizou exame de corpo de delito, porque precisava embarcar para outra cidade.
Desdém na Segurança Pública
Como destacou a Coluna Cláudio Humberto do domingo (11), a gestão do debochado governador Jerônimo Rodrigues e antecessores, desde 2007, não impediram 92.335 homicídios na Bahia desde que o PT assumiu. A taxa de homicídios era de 23,5 para cada 100 mil habitantes, em 2006, e mais que dobrou, para 47,1. Enquanto assassinos buscam novas vítimas, governador o petista justifica a proibição das pistolas d’água como medida para “combater o machismo”.
Veja a mensagem do músico Rogerinho após a ocorrência:
Diário do Poder
