Senador dos EUA defende sanções contra o Brasil após navios de guerra do Irã atracarem no país

‘O próprio da Silva é um chavista alinhado contra os Estados Unidos e nossos interesses’, afirmou Ted Cruz

O senador republicano do Texas (EUA), Ted Cruz, criticou a permissão concedida pela Marinha do Brasil para que dois navios de guerra do Irã atracassem no porto do Rio de Janeiro (RJ). O parlamentar norte-americano defendeu sejam aplicadas sanções ao país.

“A administração Biden é obrigada a impor sanções relevantes, reavaliar a cooperação do Brasil com os esforços antiterroristas dos EUA e reexaminar se o Brasil está mantendo medidas antiterroristas eficazes em seus portos. Se o governo não o fizer, o Congresso deve forçá-los a fazê-lo”, diz Ted Cruz em nota.

O porta-helicópteros Iris Makran e a fragata Iris Dena chegaram no Brasil no dia 26 de fevereiro e devem permanecer atracadas até o dia 4 de março.

Por serem navios de guerra, eles precisavam de autorização da Marinha do Brasil, o que aconteceu no dia 24.

Durante coletiva de imprensa em 15 de fevereiro, a embaixadora dos EUA, Elizabeth Bagley, pediu ao Brasil que não permitisse que os navios atracassem. “No passado, esses navios facilitavam o comércio ilegal e atividades terroristas, e também foram sancionados pelos Estados Unidos. O Brasil é uma nação soberana, mas acreditamos firmemente que esses navios não devem atracar em lugar nenhum”, afirmou.

De acordo com Bagley, as embarcações teriam facilitado o “comércio ilícito e atividades terroristas e já tiveram sanções da ONU”.

Ted Cruz abordou o tema dizendo também que o caso é um desenvolvimento perigoso e uma ameaça direta à segurança dos americanos.

O republicano advertiu que tanto o porto do Rio quanto empresas que prestarem serviços aos navios podem sofrer “sanções incapacitantes”.

“O presidente Biden chama o presidente brasileiro da Silva de amigo e disse que teve a honra de recebê-lo na Casa Branca, e o próprio da Silva é um chavista alinhado contra os Estados Unidos e nossos interesses, então ou esses riscos não foram transmitidos, ou os brasileiros não ligaram”, avaliou Cruz.

Gazeta Brasil

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