Brasil dá vexame como 3º país mais inseguro entre membros do G20

Na presidência temporária do G20, Brasil só é mais seguro que o México e África do Sul, entre 27 países de ranking da Firjan

Um levantamento elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revela que o Brasil ocupa a vergonhosa posição de 3º país mais inseguro entre aqueles que integram o grupo G20, que reúne os países com as maiores economias do mundo. O vexame na segurança pública é exposto no momento em que o país governado por Lula (PT) ocupa a presidência temporária do G20.

O Brasil só é mais seguro que o México e África do Sul, no levantamento em que a Firjan avaliou indicadores de 27 países que integram o G20, mais aqueles convidados pelo governo brasileiro para participação no evento G20 Brasil 2024, que acontecerá no Rio de Janeiro, em 18 e 19 de novembro.

O levantamento considerou os indicadores “porcentagem da população do país que se sente segura ao andar à noite sozinha na região em que mora” e o “número de homicídios por cem mil habitantes”, para concluir que a segurança pública é o principal desafio do Brasil em relação aos outros países que participam do evento: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia – integrantes do G20 – e Angola, Egito, Emirados Árabes, Espanha, Nigéria, Noruega, Portugal e Singapura – convidados pelo governo petista.

A Firjan cita que, em 2022, o Brasil atingiu a marca de 34% na evolução das metas de segurança estipuladas pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o país. E conclui ser fundamental que aspectos como a integração das forças policiais, o fortalecimento de políticas públicas de combate à criminalidade e a troca de experiências com outras nações sejam priorizados nas ações governamentais, para que o Brasil avance e atinja níveis equiparáveis ao patamar médio de 79% alcançado pelos países do G20 Brasil 2024.

“Elaboramos esse panorama para contribuir com o debate que se desenrolará ao longo do ano com o Brasil na presidência do G20 e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) na presidência do B20 [braço de negócios do G20]”, destacou o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que também é vice-presidente da CNI, sobre o estudo divulgado na segunda-feira (29).

A pesquisa ainda faz referência às metas estabelecidas pela ONU para de oito temas contemplados na agenda do G20 Brasil 2024: clima; crédito; economia e emprego; infraestrutura; mulheres, diversidade e inclusão nos negócios; segurança pública; sistemas alimentares sustentáveis e agricultura; e transição energética.

E o presidente da CNI, Ricardo Alban, disse esperar que sugestões para atingir tais metas sejam postas em prática pelos países do G20. “É indispensável que todos se envolvam ativamente nas discussões em torno de propostas factíveis e de alto impacto, que combinem crescimento econômico, sustentabilidade e inclusão social. Com o diálogo e a união de governos e empresários, poderemos construir um futuro mais próspero e justo para todos”, afirmou Alban (Com informações da Firjan)

 

Diário do Poder

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