Covepe visitou mais de 30 mil imóveis de janeiro a julho de 2019

De janeiro a julho de 2019, a Covepe (Controle de Vetores de Presidente Epitácio) visitou 31.327 imóveis, e realizou a nebulização com inseticida de 14.346 casas.

A Covepe é a unidade de referência municipal que executa ações para o combate das endemias. Todas as ações do setor são coordenadas pela Secretaria Municipal de Saúde.

Durante todo o ano são realizas vistorias em residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais, para buscar focos endêmicos. A Covepe também faz inspeção cuidadosa de caixas d’água, calhas e telhados, aplicação de larvicidas e inseticidas, além de orientações quanto à prevenção e tratamento de doenças infecciosas.

Essas atividades são fundamentais para prevenir e controlar doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegypti, transmissor de Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela Urbana.

Para a realização deste trabalho, todas as terças e quintas-feiras são designados 30 agentes de saúde comunitária para auxiliar o trabalho dos agentes de endemias. Este reforço visa prevenir que algumas doenças, como a esquistossomose, leishmaniose visceral humana, malária e a doença de chagas, por exemplo, voltem a acometer a população.

Também fica a cargo da Covepe o recolhimento de materiais inservíveis, recolhimento de pneus em residências e borracharias. Esta iniciativa integra as ações de saúde preventiva desenvolvidas no município por determinação da administração municipal. São recolhidos mensalmente em Epitácio uma média de 700 pneus.

Para a prefeita da Estância Turística de Presidente Epitácio, Cássia Furlan, o contato direto dos agentes com a população, é um dos fatores mais importantes para garantir o sucesso do trabalho da Covepe. “A dengue, por exemplo, representa um grande desafio para gestores e profissionais de saúde, e sabemos que um componente importante é o envolvimento da comunidade no controle do mosquito transmissor”, observa.

“Além disso, o agente de endemias pode contribuir para promover uma integração entre as vigilâncias epidemiológica, sanitária e ambiental. Como está em contato permanente com a comunidade onde trabalha, ele conhece os principais problemas da região e pode envolver a população na busca da solução dessas questões”, explica a prefeita.

Um dos grandes desafios da Covepe é a dificuldade de entrar em algumas residências abandonados e imóveis fechados. “É muito importante que a população receba bem os agentes. Eles precisam fazer o trabalho completo de vistoria nos imóveis para identificação de possíveis criadouros de mosquitos e animais peçonhentos”, finaliza a prefeita.

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