Em carta às instituições, manifestantes criticam STF, processo eleitoral e anunciam paralisação de todo o Brasil

Em ato no auditório da Câmara dos Deputados, manifestantes convocaram um megaprotesto contra a diplomação de Lula (PT) para o dia 10 de dezembro. Eles leram uma “carta aberta às instituições democráticas brasileiras”.

A carta critica decisões de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a falta de andamento de processos de impeachment dos magistrados e a eleição de 2022.

Em um dos trechos, o grupo reforça que: “estabelece o dia 8 como prazo máximo para que o presidente da República e/ou Forças Armadas se manifestem no sentido reestabelecer harmonia entre os poderes e anular o pleito”.

“Até a data de oito do 12 de 2022. Nós, o povo, sob a égide da soberania que nos pertence, passaremos a adotar medidas com impacto nacional e dessa forma estabelecemos a data de 10/12/2022 para a tomada de Brasília e a paralisação de todo o Brasil”, diz trecho da carta.

Leia a íntegra da carta:

“Nós, povos patriota brasileiros, há pouco mais de um mês, estamos nos manifestando de forma ordeira, pacífica e democrática, em frente aos quartéis generais, clamando unicamente por socorro.

Somos milhões de patriotas espalhados por centenas de cidades brasileiras que depois de anos sendo usurpados, enganados e ignorados e por fim, censurados pelo as instituições que deveriam nos representar, vivem encurralados, desesperado para terem seus direitos democráticos fundamentais respeitados. Supremo ao povo e como tal, a quem estamos faz é fazer cumprir a Constituição, conclama as instituições democráticas Senado Federal, Supremo Tribunal Federal, Procurador, Procuradoria Geral da República, Presidência da República, enfim, em última instância, as Forças Armadas, para que o poder garantidor, honrando a espada de Caxias, socorram a pátria, que juraram defender até mesmo com seu próprio sacrifício da própria sua vida.

Decisões autoritárias que ferem o Estado Democrático de Direito têm impedido o povo de se expressar, ter ou emitir opinião ou até mesmo de se defender. O povo brasileiro gostaria de ter os mesmos direitos que alguns traficantes e certos presidiários que possuem da Suprema Corte. Após uma série de medidas inconstitucionais que tornaram um desses presidiários apto a concorrer nas eleições presidenciais de nosso país.

Assistimos perplexos a um processo eleitoral conduzido sem isonomia e escancaradamente parcial. Esses fatos, por si só, já cumpririam a nós, o povo, o direito e a garantia de um novo pleito. Mas não. Se não bastasse isso, o processo de apuração dos votos ainda foi manchado por uma série de denúncias de inconsistências que vêm sendo ignoradas pelo órgão, que deveria zelar pela lisura e a transparência das eleições.

Clamamos e aguardamos por mais de 30 dias uma manifestação do Senado que é responsável por fiscalizar o Supremo Tribunal Federal, do presidente da República e das Forças Armadas brasileiras, de quem espera se que tenham o entendimento do seu dever constitucional de garantir a independência e a harmonia entre os poderes. A eminência da diplomação do ex-presidiário ao cargo máximo da nação, decorrente de um pleito invalidado pelos diversos fatores já mencionados, abrevia a necessidade de que providências sejam tomadas.

Portanto, através desta carta, estamos estabelecer sendo o dia 7 de dezembro de 2022. Hoje, para que o Senado dê prosseguimento aos processos de impeachment dos ministros da Suprema Corte responsáveis pelo esfacelamento da nossa Constituição e estabelecermos também o dia 8 de dezembro de 2022 como prazo máximo para que o Presidente da República e Forças Armadas se manifestem na direção de Restabelecer a harmonia e independência entre os Poderes, punindo aqueles que, deliberada e recorrentes, realmente vêm violando a nossa Constituição a olhos vistos. Anular o pleito, manchado pela falta de isonomia e pela parcialidade do Tribunal Superior Eleitoral, que, entre outros equívocos, ignorou o rádio ao não maior escândalo eleitoral de favorecimento de um candidato em detrimento do outro, além de diversos indícios de inconsistente.
As apurações dos votos estabelece novas eleições transparentes a se realizarem através do voto em cédulas de papel, conforme preconizado na nossa Constituição Federal, no artigo 14, parágrafo dez, e também na Lei 4737, de 65 Código Eleitoral e na Lei 9504, de 97.

Caso não haja nenhuma posição do Senado Federal até a data de sete do 12 de 2022, hoje é do Presidente da República ou Forças Armadas. Até a data de oito do 12 de 2022. Nós, o povo, sob a égide da soberania que nos pertence, passaremos a adotar medidas com impacto nacional e dessa forma estabelecemos a data de 10/12/2022 para a tomada de Brasília e a paralisação de todo o Brasil.

Esse movimento terá dia para começar, mas não para terminar. Até que sejamos ouvidos e atendidos em nossos pleitos. A partir dessa data, depois do 12 de 2022, estaremos organizados em milhões de patriotas reivindicando que o nosso país seja devolvido a quem ele pertence. O povo em Brasília. Esperamos que a partir desse dia, enquanto durar esse movimento orgânico, popular e democrático, as forças auxiliares que também assistem há anos o autoritarismo judicial do qual nos tornamos reféns, não cumpram ordens ilegais para destruir o movimento, já que também estamos lutando pela sua liberdade”.

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