Mais de 2.000 civis ucranianos foram mortos desde invasão, diz serviço estatal

De acordo com o serviço, algumas infraestruturas de transporte, casas, hospitais e jardins de infância foram “destruídos” pelas forças russas nos últimos sete dias

Mais de 2.000 civis ucranianos foram mortos até esta quarta-feira (2) durante a invasão da Rússia, segundo o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia.

“Mais de 2.000 ucranianos morreram, sem contar nossos defensores”, disse o comunicado do serviço. “Crianças, mulheres e nossas forças de defesa estão perdendo suas vidas a cada hora”, acrescentou o órgão na nota.

De acordo com o serviço, algumas infraestruturas de transporte, casas, hospitais e jardins de infância foram “destruídos” pelas forças russas nos últimos sete dias.

A Rússia prossegue com os ataques contra a Ucrânia nesta quarta-feira (2) – assista ao vivo a cobertura especial da CNN. Uma nova rodada de negociações entre os dois países foi confirmada para hoje, segundo um assessor do governo ucraniano.

A primeira conversa entre as delegações após o início dos ataques ocorreu na segunda-feira (28) e teve duração de cinco horas, mas terminou sem um avanço. Na terça-feira (1º), o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a Rússia deve parar o bombardeio de cidades ucranianas antes que as negociações possam ocorrer.

Ainda nesta quarta, porém, o departamento de polícia regional de Kharkiv e a Universidade Nacional de Kharkiv foram alvo de um ataque militar, de acordo com o Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia e imagens geolocalizadas pela CNN. O conselho da cidade de Mariupol também disse que a cidade ao sul estava sob controle ucraniano, mas travada em batalhas com tropas russas.

O Ministério da Defesa russo também anunciou nesta quarta que as forças armadas tomaram a cidade de Kherson. Autoridades ucranianas rebateram e afirmaram que ainda estão no controle da região, que fica ao sul.

Na terça-feira (1º), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o fechamento do espaço aéreo americano para a Rússia – isolando ainda mais o país de Vladimir Putin

Por CNN Brasil

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