Através do decreto 017 de 22 de janeiro, a Prefeitura de Presidente Venceslau decretou estado de emergência na saúde pública municipal visando o aprimoramento e otimização dos serviços prestados contra o vírus da dengue, chikungunya, febre amarela e zika vírus.
A medida leva em consideração a entrada no período das chuvas e a formação de ambiente propício ao desenvolvimento do mosquito aedes aegypti, transmissor das doenças citadas.
A publicação traz ainda a informação de que o último Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRA) realizado neste mês mostra o índice de 4,6% para Presidente Venceslau, quando o aceitável é de até 0,9%. Conforme o texto, 80% dos focos do mosquito são encontrados dentro das residências. “Há um crescente número de notificações de casos prováveis/suspeitos de doenças provocadas pelo mosquito, com registro de óbito por dengue hemorrágica”, continuou.
O Executivo explicou que uma epidemia no cenário atual “causaria um colapso de saúde pública, desencadeando um fluxo inoperante de atendimentos, em razão do número de profissionais à frente das unidades de saúde”.
Com o decreto, o Executivo espera aprimorar e otimizar os serviços prestados pelo município, seja no aspecto ostensivo, seja mediante adoção de medidas preventivas para garantir o bem estar da população.
O texto prevê a autorização, de forma excepcional, para a contratação temporária de pessoal, devidamente justificada, para atender ao objetivo do decreto. A Secretaria de Saúde está autorizada a requisitar pessoal e equipamentos de outras secretarias para o combate aos focos de proliferação do mosquito.
Foi determinada ainda a mobilização intensiva da Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Núcleo de Controle de Endemias, Fiscalização e os demais órgãos de saúde da cidade.
Ax informações são do jornal Integração.
